Evitar desgaste emocional é regra básica na vida de uma leitora, assim como eu #rsrs A verdade é que conhecer alguém de verdade é um processo muito mais profundo do que simplesmente ver fotos em redes sociais ou trocar algumas palavras por mensagem. É claro, você pode saber qual é a cor favorita da pessoa, onde ela passou as últimas férias ou que tipo de música gosta de ouvir. Mas isso não é conhecer. Não no sentido mais profundo da palavra. Conhecer alguém envolve entender suas nuances, as camadas invisíveis que muitas vezes nem elas mesmas compreendem completamente.
O processo de conhecer alguém é repleto de reviravoltas. Achamos que já desvendamos tudo em um primeiro encontro, mas, na verdade, estamos apenas arranhando a superfície. É como tentar montar um quebra-cabeça com peças que vão se transformando conforme você as encaixa. E é isso que torna cada relação única e desafiadora. É lógico que não nos conhecemos. Mesmo que já tenhamos trocado palavras, olhares ou mesmo experiências. A grande verdade é que estamos sempre em um processo de descobrimento, tanto sobre nós mesmos quanto sobre os outros. O que você sabe sobre mim hoje pode mudar amanhã, porque eu mudo, você muda, todos nós estamos em constante evolução.
Logicamente, a gente não se conhece direito
Sempre que estou lendo um livro já fico pensando em qual será minha próxima escolha. Não existem saberes mais ou menos, existem saberes e conhecimentos diferentes #ApenasIsso Mas em fim, ao mesmo tempo, há algo mágico em não conhecer alguém por completo. Há uma beleza no mistério, na expectativa, na curiosidade que nos impulsiona a perguntar, a descobrir, a explorar o outro e suas infinitas possibilidades. Talvez seja justamente essa incerteza que nos mantenha interessados uns nos outros. Afinal, se já soubéssemos tudo sobre todos, que graça teria.
A tristeza me convenceu de que, a saudade não compensa e a ausência não traz paz. Nos tempos de redes sociais, onde sabemos o que fulano comeu no almoço e onde beltrano passou a tarde, podemos cair na falsa impressão de que conhecemos os outros profundamente. Vemos selfies, vídeos, textos curtos, mas tudo isso é apenas uma parte, uma fração escolhida a dedo do que realmente compõe uma pessoa. O restante, aquilo que é verdadeiro e autêntico, fica reservado em algum canto, guardado talvez por medo, talvez por pura necessidade de proteção.
Eu não consigo ser forte o tempo todo, mas eu consigo sorrir muito e isso me ajuda a superar o que for necessário! Afinal, é engraçado como a internet oferece essa sensação de proximidade sem, de fato, aproximar. Criamos laços digitais, curtimos fotos, rimos de memes, discutimos ideias em textos curtos e diretos, mas não exploramos o silêncio do outro, os momentos em que as palavras faltam, mas o olhar diz tudo. Logicamente, a gente não se conhece, mesmo achando que sim.
Há algo encantador na ideia de que nunca conhecemos alguém totalmente. Pode soar contraditório, mas é esse mistério que faz as relações tão fascinantes. Imagine saber todos os segredos, todas as nuances, todas as reações de alguém. Seria como assistir o mesmo filme repetidas vezes, sem novas cenas ou reviravoltas.
Caso você queira participar do nosso grupo do WhatsApp e acompanhar nossa jornada, toque no botão mostrado à seguir:
Pode que você goste de conferir também:
Nota: Ao perceber qualquer sinal de mal estar, busque uma ajuda profissional, de preferência médica e qualificada quando preferir, para assim evitar futuros problemas.
Você é bonita de todas as formas, de todos os ângulos, com todas as marcas, manchas, pintas, estrias, detalhes, enfim → Se alguém viu defeito em ti, não te olhou direito e viu refletir em seus olhos castanhos as próprias e tristes falhas.
Falei com ele:
Curioso isso, né? Eu estou aqui, você está aí, e entre nós há uma infinidade de possibilidades, pensamentos, histórias, medos e desejos que, provavelmente, jamais se encontrarão. Tecnicamente, não nos conhecemos. E, ainda assim, aqui estamos. A frase logicamente, a gente não se conhece direito soa quase como um paradoxo em um mundo onde, cada vez mais, acreditamos estar conectados a tudo e a todos.
Essa incerteza, a possibilidade de descoberta constante, é o que mantém as pessoas curiosas, interessadas umas nas outras. Em uma relação, seja ela de amizade, amor ou parceria, existe sempre aquela parte do outro que você ainda não desvendou. E talvez nunca vá desvendar completamente, porque, assim como nós, os outros estão em constante transformação. Conhecer alguém de verdade é aceitar que sempre haverá uma parte desconhecida, e tudo bem com isso.
Quem nunca olhou para alguém e, logo de cara, teve uma impressão negativa ou positiva? Essa pessoa é assim. Ou: Nossa, essa pessoa parece ser assado. E, com o tempo, você descobre que estava completamente enganado. Que o rótulo mental que você colocou nela com base em uma conversa ou em um gesto era só uma casquinha, e que, no fundo, havia algo muito mais profundo, complexo e interessante.
→ E quer saber? Isso tudo é maravilhoso! Porque se não fosse assim, se tudo fosse claro, se todas as peças já estivessem no lugar, qual seria o sentido da vida, das relações? O mistério, a incerteza, a busca por entender o outro é o que dá sabor a tudo isso. É o que nos faz querer continuar, explorar mais, ir além do superficial.
No final das contas, é isso que mantém a chama acesa nas relações humanas. A curiosidade pelo desconhecido, pelo que ainda não foi dito, pelo que ainda está por ser revelado. Porque, mesmo que logicamente a gente não se conheça, o que importa de verdade é que estamos aqui, dispostos a tentar, a descobrir, a construir algo juntos – seja uma amizade, um diálogo ou apenas uma troca de pensamentos e, quem sabe um dia a gente até se conheça de verdade. Mas até lá, o mistério continua sendo parte do encanto. Aqui organizei 10 leituras capazes de contribuir com o meu bem estar.